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China irrita-se com acusação de "genocídio" do povo uigur

Manifestantes à porta do parlamento canadiano, esta segunda-feira
Manifestantes à porta do parlamento canadiano, esta segunda-feira Direitos de autor  Adrian Wyld/AP
Direitos de autor Adrian Wyld/AP
De Teresa Bizarro com AFP
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Governo chinês responde a moção aprovada pelo parlamento do Canadá como uma "provocação maliciosa"

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"Provocações maliciosas" - a China reage desta forma à acusação de "genocídio" do povo uigur, aprovada no parlamento canadiano com 78% dos votos. A embaixada da China em Otava reagiu chamando aos deputados canadianos "hipócritas e sem vergonha". Mais tarde, o chefe da diplomacia chinesa reforçou as críticas no mesmo tom.

"Nunca existiu um genocídio, trabalho forçado ou opressão religiosa em Xinjiang. Tais acusações inflamatórias são fabricadas por ignorância e preconceito. São simplesmente provocações maliciosas e politicamente motivadas e não poderiam estar mais longe da verdade," afirmou Wang Yi, o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros.

Na região de Xinjiang, no noroeste da China, vivem cerca de 8 milhões de uigures. Várias organizações não governamentais denunciam que mais de um milhão estão detidos em campos de "reeducação política". Pequim sempre desmentiu a acusação, dizendo que são centros de formação profissional concebidos para afastar pessoas do terrorismo e do separatismo.

Na semana passada, depois de uma reunião do G7, o primeiro-ministro canadiano admitiu que "têm sido relatadas em Xinjiang enormes violações dos direitos humanos". Justin Trudeau anunciou na altura que o Canadá estava a consultar os parceiros sobre a utilização do termo "genocídio" Uigur, até agora apenas usado pela administração Donald Trump.

O parlamento canadiano apela ao primeiro-ministro que atue de imediato e aprovou também uma emenda pedindo que os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim de 2022 sejam transferidos se o "genocídio" continuar.

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