Exército do Myanmar banido do Facebook e do Instagram

Manifestantes protestam contra a tomada de poder dos militares
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A empresa de Mark Zuckerberg anunciou ter proibido perfis e anúncios das forças armadas e entidades ligadas ao Estado do Myanmar, tanto no Facebook como no Instagram. O país vive uma onda de protestos depois do golpe de Estado do dia um de fevereiro.

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O Facebook anunciou esta quinta-feira o bloqueio de todas as páginas e perfis da rede social e do Instagram, associados às Forças Armadas do Myanmar, que no dia 1 realizaram um golpe de Estado. Num país sob uma onda de protestos, a decisão também afeta dos meios de comunicação controlados pelas autoridades. A publicidade destas entidades está, igualmente encerrada.

"Hoje proibimos o resto dos militares do Myanmar, também conhecidos como Tatmadaw e entidades e meios de comunicação controlados pelo Estado. A publicidade comercial também foi proibida. Gerimos a situação como uma emergência e permanecemos concentrados na segurança da nossa comunidade e, de uma forma mais ampla, do povo do Myanmar", anunciou o diretor de Política Pública para os Mercados Emergentes Ásia-Pacífico, Rafael Frankel.

Gerimos a situação como uma emergência e permanecemos concentrados na segurança da nossa comunidade e, de uma forma mais ampla, do povo do Myanmar.

O Facebook conta com cerca de 22 milhões de utilizadores no país.

No princípio do mês, o exército, que já este governou a antiga Birmânia entre 1962 e 2011, já tinha ordenado às operadoras de telecomunicações para bloquearem o acesso ao Facebook e a outras redes sociais.

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