Todos os adultos americanos vão ter uma vacina disponível até junho

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De  Francisco Marques com Associated Press
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Joe Biden elogiou a parceria empresarial que à partida lhe vai permitir cumprir a promessa de acelerar a vacinação nos Estados Unidos, mas vai ter de gerir a rebeldia de alguns governadores

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O Presidente dos Estados Unidos prometeu vacinas disponíveis para todos os adultos no país até final de maio e elogiou a anunciada parceria estabelecida entre a Merck e a Johnson & Johnson.

A empresa de cuidados de saúde vai aliar-se à farmacêutica para ajudar a acelerar a produção da vacina de dose única, recentemente aprovada pela agência do medicamento americana (FDA) e em vias de certificação também pela homóloga (EMA) na União Europeia.

"Quando entrámos em funções, a anterior administração não tinha contratado as vacinas suficientes para todos os adultos nos Estados Unidos. Nós corrigimos isso", afirmou Joe Biden, numa declaração televisiva ao país.

"Tenho o prazer de anunciar agora que, em consequência do nosso acelerado processo, acabei de as encomendar, e já o sublinhei, este país terá vacinas suficientes para todos os adultos na América até ao final de maio.
Joe Biden
Presidente dos Estados Unidos da América

O chefe da Casa Branca aproveitou o anúncio da certificação de uma terceira vacina nos Estados Unidos para reforçar os apelos à responsabilização dos cidadãos no continuar do esforço para conter a propagação do SARS-CoV-2 no país, o mais afetado do mundo pela presente pandemia.

"Apelo a todos os americanos para continuarem a lavar as mãos, a manterem o distanciamento social, a manterem o uso de máscara e a vacinarem-se quando chegar a vossa vez. Esta não é altura para facilitar", avisou uma vez mais o Presidente.

Estados "rebeldes" da América

Os recorrentes alertas de Joe Biden não parecem estar a ser eficazes e alguns estados governadores estar a assumir um género de rebelião contra as medidas de contenção propostas pela Casa Branca.

No Michigan, a governadora democrata Gretchen Whitmer decidiu aumentar a lotação permitida no interior dos restaurantes e também nos ajuntamentos públicos e domiciliários, justificando o relaxamento das medidas com a alegada "progressão dos números e dos dados da saúde pública no bom sentido".

Outras restrições poderão ser levantadas nos próximos dias, acrescentou a governadora do Michigan.

No Mississipi, o governador republicano Tate Reeves também decidiu afrouxar os protocolos sanitários, passando todas as ordens executivas em vigor no estatuto obrigatório para apenas recomendado, nomeadamente o uso de máscara.

"As nossas hospitalizações caíram a pique e os nossos números também se reduziram dramaticamente. De facto, os nossos números caíram para um nível em que nenhum dos nossos condados se encontra dentro dos critérios para manter a obrigação do uso de máscara", afirmou Tate Reeves.

O Texas, por fim, tornou-se esta terça-feira no maior estado norte-americano a acabar com a obrigação do uso de máscara.

Apesar de muito criticado por presidentes de câmara e juízes de diversos condados, o governador republicano Greg Abbot disse ser "tempo de abrir o Texas a 100%" e, para já, decidiu reverter a maioria das ordens executivas em vigor para conter a Covid-19.

A partir da próxima quarta-feira (10 de março), todos os estabelecimentos comerciais estão autorizados a abrir e a trabalhar a 100%. Um porta-voz do governo do Texas confirmou que a abertura total se estende também a competições desportivas, concertos e eventos similares.

Outras fontes • Guardian, Texas Tribune, WLOX, Fox2

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