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Maioria dos suíços pela proibição das burcas

A pergunta do referendo fala da cobertura integral do rosto, sem nomear os véus islâmicos, mas estes foram o centro da campanha
A pergunta do referendo fala da cobertura integral do rosto, sem nomear os véus islâmicos, mas estes foram o centro da campanha Direitos de autor  Urs Flueeler/AP
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De Teresa Bizarro com AP, AFP
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Amnistia Internacional já veio considerar que este resultado agrava a discrminação e uma comunidade religiosa

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Suíça prepara-se para impedir a utilização de véus islâmicos que cubram todo o rosto. A chamada "lei de proibição das burcas" foi este domingo a referendo. Os resultados mostram um país dividido, mas dão uma ligeira vantagem aos defensores da proibição.

Para ser adotada, a medida deve ter mais de 50% dos votos, mas tem também de ser a mais votada na maioria dos cantões.

O texto da pergunta do referendo foi proposto pelo partido populista de direita SVP - o partido mais votado nas últimas eleições. Não menciona diretamente os véus islâmicos, mas a campanha centrou-se nas burcas e nos niqabs, com o SVP a dizer publicamente que estes "não têm lugar numa democracia" e que "são instrumentos políticos" que identificam "os muçulmanos menos moderados" e menorizam as mulheres.

"Parem o extremismo ou o islamismo radical" foram os slogans de uma campanha que muitos consideraram excessiva. 

A Amnistia Internacional já veio lamentar o resultado. Cyrielle Huguenot, do escritório da organização na suíça, considera que a iniciativa "discrimina" e alimenta "desnecessariamente a divisão e o medo". Pedem agora às autoridades para que garantam que a proibição não marginalize as mulheres muçulmanas.

A Suíça junta-se à França, Áustria, Bulgária, Bélgica e Dinamarca na proibição do véu completo em espaços púbicos.

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