Agência Internacional de Energia Atómica diz estar atenta ao Irão

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Direitos de autor Ronald Zak/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Manuel Terradilloseuronews
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Em entrevista à Euronews, o diretor-geral Rafael Grossi admite que novo acordo nuclear seria mais eficaz

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O Acordo Nuclear Internacional está por um fio, principalmente desde a saída dos EUA em 2018. O compromisso perdeu força de tal forma que, no mês passado, o Irão aprovou formalmente uma lei para impedir a entrada de observadores internacionais nas instalações nucleares.

Para evitar uma rutura total, a Agência Internacional de Energia Atómica chegou a um acordo temporário.

Em entrevista à euronews, Rafael Grossi, Diretor-Geral da Agência explica que o acordo de 2015 está fora de prazo.

"Não é da noite para o dia que regressamos a 2015. Muita coisa mudou desde então. Temos de ter em conta o que o Irão fabricou, o que foi feito com aquele material: Se se pode vender, se sai do irão, quem o controla", explica. "Há uma série de atividades de investigação que foram proibidas e que o Irão desenvolveu", conta.

As autoridades iranianas ameaçaram recentemente enriquecer urânio até 60%, se necessário. O que se aproxima das acusações sobre uma possível produção de armas nucleares no país.

A Agência Internacional de Energia Atómica diz estar atenta e fala de uma passo grave.

“Acho que seria um retrocesso grave, seria uma situação lamentável e que geraria uma situação de instabilidade gravíssima na região", admite Rafael Grossi. 

"Espero que isso nunca aconteça e a AIEA vai tentar fazer a sua parte nesse assunto!, conclui. 

O Irão nega estar a produzir armas nucleares, mas sem um novo acordo, não há nem transparência, nem confiança por parte dos outros países.

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