Surto de covid-19 agrava-se no Brasil

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Direitos de autor AP Photo/Andre Penner
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De  Bruno Sousa
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País ultrapassa as duas mil mortes diárias pelo terceiro dia consecutivo e teme-se que possa ser atingida a barreira dos três mil óbitos por dia

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O Brasil ultrapassou as duas mil mortes diárias associadas à covid-19 pelo terceiro dia consecutivo e as autoridades temem que a fasquia das três mil mortes possa ser atingida nas próximas semanas. De acordo com os números fornecidos pelo ministério da Saúde brasileiro, nas últimas 24 horas perderam a vida 2 216 pessoas no país.

O total de óbitos desde o início da pandemia é já superior a 275 mil, só os Estados Unidos estão pior, e os números irão continuar a aumentar. Os novos casos diários são cada vez mais e ultrapassaram os 85 mil no espaço de 24 horas.

O governo de Jair Bolsonaro garante que tem feito tudo ao seu alcance, e até anunciou a compra de dez milhões de doses da vacina russa Sputnik V, que ainda não foi aprovada para uso no país, mas os esforços não convencem a Organização Mundial da Saúde.

De acordo com o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, "devem ser tomadas medidas sérias" no Brasil e "devem ser enviadas mensagens claras das autoridades acerca da situação atual e das medidas que devem ser tomadas e impostas com a cooperação do sistema de saúde e da população."

Nos Estados Unidos, Joe Biden reuniu virtualmente com os líderes de Índia, Japão e Austrália e anunciou um plano para ajudar Nova Deli a produzir mil milhões de vacinas, para serem usadas no sudeste asiático até 2022. O Presidente norte-americano nunca mencionou o nome da China mas esta medida é vista como uma tentativa para travar a crescente influência de Pequim.

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