Seis países já suspenderam vacina da AstraZeneca

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Direitos de autor Matt Dunham/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Teresa Bizarro com Agências
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Países Baixos e Irlanda foram os últimos a anunciar suspensão da substância para reavaliar o risco, depois de autoridades norueguesas revelarem casos de coágulos em adultos vacinados

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São já seis os países europeus que suspenderam a utilização da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19Irlanda e Países Baixos seguem os passos da Noruega, Finlândia, Dinamarca e Bulgária. Decisões tomadas na sequência do alerta da autoridade norueguesa do medicamento que detetou quatro novos casos de "coagulação grave do sangue em adultos" que tomaram a vacina.

O ministro irlandês da Saúde, Stephen Donnelly, esclareceu que medida é "temporária" e "preventiva".

Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde e o Infarmed consideram "não haver evidência" da vacina da AstraZeneca estar ligada a maior risco de formação de coágulos sanguíneos. Num comunicado conjunto adiantam que a substância vai continuar a ser administrada em Portugal.

A AstraZeneca mantém que não há provas de uma ligação da vacina aos coágulos de sangue.

Uma avaliação em linha com o que tinha sido dito pela Organização Mundial de Saúde na sexta-feira.

"É importante registar que a Agência Europeia de Medicamentos afirmou não haver qualquer indicação de uma ligação entre a vacina e coágulos de sangue e que a vacina pode continuar a ser utilizada enquanto a sua investigação estiver em curso," afirmouTedros Adhanom Ghebreyesus, director-geral da OMS.

Passaporte Covid-19

A União Europeia quer criar um "passaporte verde" para a Covid-19. Anúncio feito este domingo pelo c****omissário do Mercado Interno, Thierry Breton. O projeto vai ser apresentado quarta-feira para entrar em vigor antes do verão. O certificado deverá indicar se uma pessoa foi vacinada contra a Covid-19, se esteve doente e já recuperou ou se fez um teste com resultado negativo.

Em França, os serviços de saúde da região de Paris voltam a estar sob forte pressão. As unidades de ccuidados intensivos estão à beira da ruptura e este fim-de-semana vários pacientes iveram de ser transferidos para outras regiões francesas menos afectadas.

Gabriel Attal, porta-voz do governo francês, assistiu a uma das operações de tranferência de doentes e declarou que "a situação é tensa e preocupante na região de Ile-de-France. Estamos a multiplicar as transferências de emergência porque cada cama conta".

A preocupação aumenta também em Itália. De tal forma que quase todo o país volta a entrar em confinamento esta segunda-feira. Até 6 de Abril, depois da Páscoa, portas encerradas em escolas, restaurantes, lojas e museus.

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