Na origem do programa “Share Ami”está a inclusão das pessoas idosas na sociedade
Durante o confinamento aprender línguas pode ser mais de que uma conversa virtual com uma pessoa de outro país
O programa “Share Ami” foi criado para resolver dois problemas: as restrições de viagens que impedem o intercâmbio cultural e a solidão.
Isabel Cartwright e Amy Barret são estudantes de línguas do Reino Unido. Estão a aprender francês com colegas mais velhas. Antes da pandemia, falavam com estudantes estrangeiros na universidade. Mas esta é uma forma diferente de aprender línguas.
Kelly Mayjonade-Christy, professora de Estudos Franceses da Universidade de Warwick, destaca a possibilidade de alunos mais novos poderem falar com pessoas de uma geração mais antiga sobre temas que não falam nas aulas ou em seminários.
Na origem do programa “Share Ami”está a inclusão das pessoas idosas na sociedade.
Clement Boxebald, fundador do projeto, explica que o importante é ajudar os mais velhos a sentirem-se úteis mesmo quando se sentem mais frágeis. Não os considerar apenas como pessoas que precisam de assistência, mas também como pessoas que podem ajudar outras gerações.