Procurador anti-terrorismo diz que a radicalização do responsável pela morte de uma agente policial na sexta-feira "é pouco contestável"
Atentado terrorista - as autoridades francesas mantêm a classificação do ataque que provocou a morte a uma agente policial na esquadra de Rambouillet, uma localidade a 40 quilómetros de Paris. O atentado, com arma branca, ocorreu na sexta-feira. Há agora mais informação sobre o atacante, um tunisino de 36 anos, abatido no local.
"Se a radicalização do agressor parece pouco contestável, a presença de certas perturbações da personalidade também foi observada. A este respeito, o pai declarou que o filho tinha adoptado uma prática rigorosa do Islão. Por outro lado, também mencionou várias perturbações comportamentais detetadas desde o início do ano," revelou Jean-François Ricard, o procurador anti-terrorismo.
Sabe-se que o atacante teve 2 consultas psiquiátricas em Fevereiro, sem recomendação de hospitalização.
Jamel Gorchene ter-se-á radicalizado no final do ano passado. Em vários textos publicados nas redes sociais defende a violência contra aqueles que ofendam Maomé. Os serviços de informação não tinham qualquer alerta sobre o seu comportamento. Aliás, de acordo com a informação disponível, Jamel era um desconhecido para as autoridades francesas.
5 pessoas foram detidas para averiguação. São familiares e amigos próximos de Jamel.
Esta é o décimo sétimo ato terrorrista em nome do Islão contra as forças da ordem, em França, desde 2014. Atentados que provocaram a morte a nove agentes policiais ou militares.