Porto acolhe líderes europeus para a discussão de direitos sociais

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Porto acolhe líderes europeus para a discussão de proteções sociais e aprovação de um plano de ação a fim de concretizar o Pilar Europeu dos Direitos Sociais

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A cidade do Porto acolhe esta sexta-feira líderes europeus que vão discutir direitos sociais.

A expetativa é que os líderes aprovem o plano de ação para tornar realidade o Pilar Europeu dos Direitos Sociais.

Um dos objetivos principais é conseguir criar empregos para 78% dos europeus em idade de trabalho até 2030.

Antes do encontro, o Vice Presidente-executivo da Comissão Europeia explicou à euronews como é que o plano vai contribuir para a recuperação pós-pandemia.

"É necessário garantir não apenas recuperação económica mas também que esta recuperação seja inclusiva em termos sociais, que os maisa vulneráveis não ficam para trás, que não estamos a abandonar as regiões desavantajadas, que estamos a lutar contra as desigualdades de rendimentos, não só nos estados-membros mas também entre os estados-membros da UE" defende Valdis Dombrovskis.

Outra parte do plano é assegurar que 60% da força de trabalho faça formação até 2030, não esquecendo uma redução em 15 milhões no número de pessoas em risco de pobreza.

No entanto, as Nações Unidas alertam que este plano não tem pernas para andar.

"O plano de ação é bem-vindo no sentido de prolongar o Pilar Europeu dos Direitos Sociais mas os compromissos políticos não se traduzem em obrigações legais para os estados. Por exemplo, o alvo de reduzir em 15 milhões o número de pessoas em risco de pobreza na Europa não é acompanhado por um mecanismo de obrigação. Não sabemos onde se encontram estes 15 milhões de pessoas, quais os esforços a fazer para lá chegar. O plano de ação também não identifica as causas estruturais da pobreza na Europa", argumenta Olivier De Schutter, o relator especial da ONU para o direito à alimentação.

A última cimeira social da UE teve lugar em 2017 na cidade sueca de Gotemburgo.

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