Líderes europeus aprovam novas sanções contra a Bielorrússia

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Os chefes de Estado e de Governo proíbem a Bielorrússia de usar o espaço aéreo europeu

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No primeiro dia da cimeira extraordinária em Bruxelas, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) aprovaram novas sanções contra a Bielorrússia, incluindo a proibição de uso do espaço aéreo europeu.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira à noite, o Conselho "exige a libertação imediata de Raman Pratasevich e Sofia Sapega e que a sua liberdade de circulação seja garantida". O jornalista e a namorada foram detidos em Minsk, para onde o voo comercial foi desviado devido a uma falsa ameaça de bomba a bordo. Bruxelas "apela a todos os transportadores baseados na UE para que evitem o sobrevoo da Bielorrússia" e desencadeia os mecanismos para "proibir o sobrevoo do espaço aéreo da UE pelas companhias aéreas bielorussas e impedir o acesso aos aeroportos da UE dos voos operados por essas companhias aéreas" em cada um dos Estados-membros.

Ursula von der Leyen promete uma ajuda económica importante à Bielorrússia, "quando esta se tornar um país democrático".

 Esta é a mais importante das novas sanções ao regime do presidente Alexander Lukashenko decididas depois da prisão do jornalista dissidente Raman Protasevich e da namorada. Esta detenção deu-se num cenário de filme de espionagem, em que o avião da Ryanair que fazia a ligação entre Atenas e Vílnius foi desviado e obrigado a aterrar em Minsk, com o pretexto de uma ameaça de bomba.

Os 27 comprometeram-se também a alargar as sanções existentes, que neste momento englobam 88 pessoas e 77 entidades bielorrussas.

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