Comissário europeu apela a mais investimentos na recuperação das economias

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Paolo Gentiloni afirma que os fundos europeus de recuperação devem ser utilizados na totalidade para apoiar o regresso aos níveis pré-pandemia

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A União Europeia apelou aos estados-membros para continuarem a investir e a gastar como forma de recuperar da recessão provocada pela pandemia.

Para tal, as regras de controlo do défice e da dívida pública vão permanecer suspensas durante 2022 apenas sendo reativadas a partir de 2023.

O comissário europeu para a economia, Paolo Gentiloni, afirma que os estados-membros devem utilizar ao máximo os fundos destinados à recuperação.

"A mensagem que enviamos é que estamos aqui para apoiar. Vamos manter o apoio fiscal na nossas economias em 2021 e 2022 porque a recuperação está em curso. Temos melhores perspetivas para as nossas economias mas devemos evitar o erro efetuado em crises anteriores que foi restringir as políticas de apoio", sublinhou Paolo Gentiloni.

O comissário afirma que a União Europeia precisa de aprender com os erros do passado, em particular a crise financeira, quando a austeridade enfraqueceu sociedades e as vidas dos cidadãos.

"É claro que o erro foi ter uma reação comum lenta. E neste caso, foi muito rápida regressando-se depois à consolidação fiscal demasiado cedo. E isto criou uma dupla recessão na Europa. É evidente que devemos estar preocupados com níveis excessivos de dívida e ter cautela no aumento das despesas correntes. Mas isto num quadro de apoio consistente às nossas economias", defende o comissário europeu responsável pela economia.

O fundo de recuperação de 750 mil milhões de euros começará em breve a efetuar pagamentos para os setores e estados-membros mais afetados pela crise de forma a recuperar as economias para níveis pré-pandémicos.

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