"Floresta para a Mudança" em destaque na Bienal do Design de Londres

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De  Francisco Marques
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O evento deste ano, um dos primeiros grandes acontecimentos culturais públicos desde o inicio do desconfinamento no Reino Unido, é dirigido por Es Devlin

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No meio da selva urbana do centro de Londres, surgiu um oásis “regado” pela Bienal do Design da capital do Reino Unido, que acaba de abrir as portas ao público.

Floresta para a Mudança” é um projeto de 400 árvores pensado para levar os visitantes a descobrir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Argumentista de filmes como “Amor Acontece” ou “Quatro Casamentos e um Funeral”, o cineasta neozelandês Richard Curtis é produtor executivo do projeto.

É de facto simbólico e surge no momento certo porque o Homem tem vindo a tentar moldar a natureza há centenas de anos e, de repente, percebemos que afinal a sobrevivência do planeta, de toda a nossa indústria e as nossas próprias vidas dependem de deixarmos a Natureza livre e prosperar.

"Por isso, é perfeito que este belo trabalho de design seja uma das obras primas da Natureza: a floresta.
Richard Curtis
Produtor executivo da "Floresta para a Mudança"/ Bienal do Design de Londres

As árvores tinham sido proibidas nos pátios da Casa de Sommerset quando o palácio foi originalmente concebido há 250 anos.

Agora, a diretora artística da Bienal, Es Devlin, decidiu colocar aqui uma floresta e convidar três dezenas de pavilhões, todos inspirados pela "ressonância".

Todos os países alinharam na ideia com extraordinário entusiasmo. Nenhuma das exposições aqui presentes gera desperdício com as plataformas apresentadas.

"Todos os países participantes vieram com o claro propósito de mostrar como o design pode estar à altura dos desafios que enfrentamos.
Es Devlin
Diretora artística da Bienal do Design de Londres

Os pavilhões participantes na Bienal apresentaram-se com conceitos inovadores através de instalações envolventes e totalmente imersivas.

O presidente da Câmara de Londres esteve terça-feira na abertura das portas do evento deste ano, um dos primeiros grandes acontecimentos culturais na capital britânica desde que se iniciou o desconfinamento gradual no Reino Unido.

Sadiq Khan elogiou em particular o projeto "Floresta para a Mudança".

A Bienal do Design de Londres pode ser visitada até 27 de junho.

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