Os negócios do Fórum Internacional de São Petersburgo

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Um estudo da Ernest and Young diz que em 2020, no auge da pandemia, a Alemanha foi o investidor mais activo na Rússia, seguida pelos Estados Unidos e a China.

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Centenas de contactos, contratos e negócios fechados - O Fórum económico Internacional de São Petersburgo fez regressar o comércio depois do setor ter sofrido durante a pandemia. O Catar, convidado oficial, assinou mais de 65 acordos com a Rússia, em vários domínios, da agricultura à tecnologia.

“O relacionamento começou há muitos anos, assistimos a um aumento de 50 no comércio entre os dois países e este fórum é como que a joia a coroa no relacionamento a Rússia e o Catar. Fizemos mais de 200 reuniões entre empresas para aumentar a cooperação e acordos comerciais entre as nossas nações", explica Saleh bin Majid Al-Khulaifi, subsecretário adjunto para o Comércio.

O presidente russo, Vladimir Putin, esteve presencialmente no fórum e fez referência ao que disse ser um grande número de executivos norte-americanos. Apesar das sanções, contra-sanções e problemas com vistos, os norte-americanos que fazem dinheiro no país estão otimistas.

Daniel A. Russell, presidente do conselho do comércio Rússia-EUA, diz que "as relações russo-americanas vão continuar a ser uma mistura pouco fácil de cooperação e competição mas apesar disso, penso que o relacionamento interpessoal e de empresas com empresas vão continuar".

A repórter da Euronews, Galina Polonskaya, refere que "um estudo apresentado no Fórum mostra que o número de investimentos diretos na Rússia diminuiu bastante por causa da pandemia e a Rússia quer alterar isso. As empresas que aqui vêm dizem ver muitas oportunidades e esperam que o contexto político não seja um obstáculo".

Simone Mori, diretor do departamento europeu da Grupo Enel diz que acreditam que "a Rússia tem um potencial incrível inexplorado neste setor. Temos uma ambição crescente porque acredito que os recursos naturais deste país são enormes, este é o país da energia. Mas não é apenas a energia subterrânea, mas também a energia do vento e do sol, por isso estamos bastante optimistas em relação a investir neste setor na Rússia será uma grande oportunidade para as empresas ocidentais".

Um estudo da Ernest and Young diz que em 2020, no auge da pandemia, a Alemanha foi o investidor mais ativo na Rússia, seguida pelos Estados Unidos e a China.

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