Decorre este fim de semana, na Cornualha, a cimeira do G7. Os líderes procuram "Reconstruir Melhor", com soluções conjuntas para desafios comuns
Decorre este fim de semana da cimeira do G7. É a primeira para Joe Biden e o presidente do Estados Unidos tenciona provar que "a América está de volta" à orquestra das nações, após os 4 anos de desconfiança criada pela errática administração Trump.
Um momento de grandes discursos e grandes gestos. Biden anunciou que os Estados Unidos vão doar 500 milhões de vacinas aos países mais pobres.
"Os Estados Unidos vão comprar 500 milhões de doses da vacina COVID-19 da Pfizer para doar a cerca de 100 nações que se encontram em extrema necessidade, na luta contra esta pandemia. Este é um passo histórico, a maior compra e doação de sempre, de vacinas COVID-19, por qualquer país ", disse.
Tanto os Estados Unidos como o Reino Unido - países produtores de vacinas - têm sido alvo de críticas por não as disponibilizarem para os países de menores recursos. Londres anunciou também a doação de 100 milhões de doses.
Boris Johnson e Joe Biden tiveram ontem o primeiro encontro. Uma conversa longa e abrangente, segundo o primeiro-ministro britânico: "As conversações foram ótimas; prolongaram-se por muito tempo, cobrimos uma enorme variedade de assuntos, e é maravilhoso ouvir a administração Biden e Joe Biden, porque há tanta coisa que eles querem fazer connosco, desde a segurança, à NATO, às alterações climáticas; é fantástico, é uma lufada de ar fresco, muitas coisas que eles querem fazer em conjunto".
Sob o lema "Reconstruir Melhor", - mais fortes, resilientes e de forma ecológica - os líderes do G7 querem retomar a unidade para enfrentar os muitos desafios comuns, como a China ou as alterações climáticas. A prioridade na agenda é o fim da pandemia e a recuperação económica, não perdendo de vista a preparação das nações para a eventualidade de o mundo vir a ser atingido por outras pandemias.