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Polícia de Hong Kong prende dirigentes do Apple Daily

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Direitos de autor  Kin Cheung/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De euronews
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Autoridades de Hong Kong prendem diretor e editores do jornal pró-democracia Apple Daily. Periódico diz que liberdade de imprensa no território "está por um fio"

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As autoridades de Hong Kong prenderam, esta quinta-feira, cinco editores e executivos do jornal pró-democracia Apple Daily, onde se inclui o seu diretor.

Esta é a segunda vez, em menos de um ano, que a redação do jornal é alvo de buscas por parte da polícia.

O Governo local justificou a ação policial informando que existe uma "suspeita de infração" à lei de segurança nacional.

Uma justificação contestada, já, pelo Governo do Reino Unido, que acusou as autoridades locais de estarem a utilizar a legislação para atacar "vozes dissidentes" em Hong Kong.

O chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, escreveu no Twitter que, à luz dos acordos de 1997, aquando da entrega do antigo território britânico, Pequim deveria proteger e respeitar a liberdade de imprensa.

O superintendente da polícia de Hong Kong, Steve Li, informou que, ao abrigo da lei, "foram congelados os ativos de três empresas: Apple Daily Limited, Apple Daily Printing Limited e Apple Daily Internet Limited. Esses ativos ascendem a um total de 18 milhões de dólares de Hong Kong".

A lei de segurança nacional foi introduzida há um ano e tem justificado uma onda de repressão generalizada contra os críticos de Pequim em Hong Kong.

Após as detenções, desta quinta-feira, o jornal Apple Daily publicou um texto, dirigido aos leitores, onde afirma que "sofre a repressão por parte do regime" e considera que a liberdade de imprensa no território "está suspensa por um fio".

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