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Negociadores dizem estar mais perto de acordo com o Irão

Reunião em Viena sobre o acordo nuclear com o Irão
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Os negociadores dizem que estão mais perto de salvar o acordo nuclear com o Irão, mas ainda há alguns pontos críticos para ultrapassar. Este domingo, o Irão reuniu-se, em Viena, com alguns dos países que integram o acordo de 2015: Alemanha, China, França, Reino Unido e Rússia.

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Os negociadores dizem que estão mais perto de salvar o acordo nuclear com o Irão, mas ainda há alguns pontos críticos para ultrapassar. Este domingo, o Irão reuniu-se, em Viena, com alguns dos países que integram o acordo de 2015: Alemanha, China, França, Reino Unido e Rússia.

As negociações visam garantir que Teerão cumpra as condições do acordo nuclear e o regresso dos Estados Unidos, que se retiraram em 2018. 

“Estamos mais próximos do que há uma semana, mas ainda não chegámos lá. Avançámos numa série de questões técnicas. Agora temos mais clareza nos documentos técnicos - alguns deles bastante complexos. E essa clareza permite-nos também ter uma ideia clara de quais são os problemas políticos", disse Enrique Mora, representante da UE que preside às negociações.

O ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, esteve em Viena, um dia depois de o ultraconservador Ebrahim Raisi ter sido anunciado como o próximo presidente do Irão, substituindo o moderado Hassan Rouhani.

"Não me cabe a mim julgar qual é o novo ambiente político em Teerão, mas tenho a certeza de que teremos uma ideia mais clara quando nos reunirmos para a próxima ronda de negociações", afirmou Mora.

"Aparentemente, os esforços diplomáticos para encontrar uma linguagem comum foram quase totalmente esgotados. Então, chegou a hora das decisões políticas.", sublinhou o embaixador russo, Mikhail Ulyanov. 

Em Jerusalém, o primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, comentou o resultado das presidenciais iranianas. "A eleição de Raisi é, eu diria, a última oportunidade para as potências mundiais acordarem antes de regressarem ao acordo nuclear e entenderem com quem estão a negociar. São assassinos, assassinos em massa", acusou.

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