Israel volta a impôr uso de máscara

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De  Nara Madeira  com AFP, AP
Mercado em Jerusalém
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Em Israel voltou a ser obrigatório, desde esta sexta-feira, o uso de máscaras em locais públicos fechados e empresas. Uma decisão tomada depois do aumento do número de infetados pelo novo coronavírus. 

Uma situação que apanhou de surpresa o país que dizia ter sido o primeiro a sair desta crise sanitária graças a uma campanha maciça de vacinação. De acordo com as autoridades sanitárias a variante Delta, que se acredita ser mais contagiosa, e que surgiu na Índia, está a propagar-se rapidamente.

Nas ruas havia quem dissesse "sentir-se triste por ter de usar máscara, porque está calor, por outro lado compreendia ser para sua "segurança" e quem garantisse nunca ter deixado de usá-la, em espaços interiores e exteriores, por se sentir em segurança.

Mais de metade dos nove milhões de habitantes de Israel já recebeu as duas doses da vacina. Desde 15 de junho que a máscara não era obrigatória. Agora continuará a não ser, nos espaços ao ar livre. Mas não se sabe se por muito tempo já que, esta sexta-feira, milhares de pessoas assistiram a um desfile do Orgulho Gay, em Telavive, uma das maiores manifestações públicas realizadas desde o início da pandemia e sem grandes precauções. No ano passado o evento tinha sido cancelado devido às restrições impostas para conter a propagação do novo coronavírus.