Pratasevich em prisão domiciliária

O jornalista dissidente bielorrusso Raman Pratasevich e a namorada, Sofia Sapega, foram transferidos, esta sexta-feira, do centro prisional de Minsk, onde estavam detidos preventivamente, para apartamentos onde ficam em prisão domiciliária.
Pratasevich e Sapega foram detidos no dia 23 de maio de 2021 depois das forças da Bielorrússia terem forçado o avião da Ryanair, onde seguia o opositor do regime do presidente Alexander Lukashenko, a aterrar em Minsk.
Uma ação que mereceu o repúdio da comunidade internacional.
O Conselho da União Europeia aprovou sanções contra a Bielorrússia como resposta "à escalada de graves violações dos Direitos Humanos", no país, "e à repressão violenta da sociedade civil, da oposição democrática e dos jornalistas".
Na última terça-feira, o presidente Alexander Lukashenko acusou a Alemanha de ter cometido um "ato nazi", após a aplicação de novas penalizações europeias contra a Bielorrússia.
As acusações foram proferidas durante a cerimónia que assinalou o 80° aniversário do início da invasão das forças de Hitler à antiga União Soviética.