ONU denuncia "racismo sistémico" contra afrodescententes

ONU denuncia "racismo sistémico" contra afrodescententes
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Relatório publicado poucos dias depois da condenação a 22 anos de prisão do ex-polícia que matou George Floyd nos EUA

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A ONU diz que é preciso adoptar "medidas imediatas" contra o "racismo sistémico" de que são vítimas as pessoas de raça negra. Uma conclusão do relatório elaborado na sequência da morte de George Floyd, publicado poucos dias depois da condenação a 22 anos de prisão do ex-polícia responsável pela sua morte.

Philonise Floyd, irmão de George Floyd:"Vivemos neste lugar que é suposto ser a terra da liberdade. Mas as pessoas estão a morrer, porque olham para os telemóveis e outras pensam que é uma arma, ou simplesmente porque as pessoas têm medo delas. Isso é um problema."

Se o caso nos Estados Unidos é particularmente emblemático, a ONU diz que a negação ou invisibilidade do racismo e a discriminação contra pessoas de descendência africana é uma constante por todo o mundo.

Peggy Hicks, Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos:"Temos de intensificar, fazer justiça, escutar e corrigir. Isso exige que deixemos de negar e comecemos a desmantelar o racismo sistémico, reconhecendo que qualquer esperança de sucesso depende de abordagens abrangentes e não fragmentadas para alterar estruturas, instituições e comportamentos que contribuem para a discriminação contra africanos e pessoas de descendência africana em todas as partes da vida."

Filmada e difundida nas redes sociais, a morte de George Floyd nas mãos da polícia a 25 de maio de 2020 impulsionou o movimento Black Lives Matter e os protestos contra o racismo e a brutalidade policial alastraram-se por todo o mundo.

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