Noruega obriga a identificar fotografias retocadas

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Uma nova lei, aprovada pelo Parlamento norueguês, vai obrigar os influenciadores e as marcas a identificarem as fotografias que tenham sido alvo de edição ou retoque publicadas online.

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Uma nova lei, aprovada pelo Parlamento norueguês, vai obrigar os influenciadores e as marcas a identificarem as fotografias que tenham sido alvo de edição ou retoque publicadas online.

Jennie Sofie Lie Pickl tem 279 mil seguidores no Instagram, uma das várias redes sociais que oferecem os chamados filtros de beleza. Os filtros são cada vez mais avançados, tornando cada vez mais difícil identificá-los.

"Sempre achei que ficava melhor com um filtro. Fui usando e não percebi que, de certa forma, se tornou um vício. O pior é que no final podemos ter medo de encontrar pessoas na rua porque nos vão reconhecer, ficar surpresas e pensar que não é assim que eu sou na vida real", diz a influenciadora Jennie Sofie Lie Pickl.

A nova lei pretende "ajudar a reduzir a pressão da imagem corporal na sociedade devido à idealização das pessoas na publicidade". "Os estudos sugerem que os mais jovens podem ter uma baixa autoestima. Podem sentir-se insatisfeitos com o seu próprio corpo e aparência", realça Kamilla Knutsen Steinnes, cientista da OsloMet.

Preocupado com os efeitos negativos que a manipulação das fotografias tem junto do público mais jovem, o Ministério das Crianças e dos Assuntos Familiares fez um pedido de emenda ao Marketing Act de 2009.

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