Cimeiro do G20 sobre transição ecológica

Cimeiro do G20 sobre transição ecológica
Direitos de autor Salvatore Laporta/Salvatore Laporta
Direitos de autor Salvatore Laporta/Salvatore Laporta
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Ministros do Ambiente e da Energia do G20 estão reunidos em Nápoles para discutir como se pode acelerar a transição ecológica no mundo

PUBLICIDADE

Os ministros do Ambiente e da Energia do G20 estão reunidos em Nápoles, no sul de Itália, para uma cimeira de dois dias, onde vão debater como impulsionar a transição ecológica e que medidas devem ser implementadas para se diminuir a emissão de gases de efeito estufa.

Os governantes dos 20 países mais ricos do mundo vão, ainda, debater sobre a biodiversidade e proteção dos oceanos; a promoção de economias circulares, em particular nos setores da moda e têxtil; e o realinhamento do sistema financeiro para promover o desenvolvimento sustentável.

Existe a expectativa para que o resultado desta cimeira ajude a impulsionar objetivos ambiciosos a serem adotados na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que vai ocorrer em outubro, na Escócia.

O enviado norte-americano, John Kerry, no início desta semana, apelou à China para se juntar aos Estados Unidos da América na redução urgente das emissões de gases com efeito de estufa.

Nas ruas de Nápoles, no Largo Maradona, centenas de ativistas protestaram exigindo que os países ricos paguem a sua "dívida ecológica".

"Muitos países ricos enriqueceram através de recursos económicos, explorando o ambiente. Portanto, estamos a dizer aqui no G20 que os países ricos têm de pagar a dívida ecológica e assim perdoar a dívida externa soberana dos países em desenvolvimento para que estes países possam recuperar economicamente após o colapso da Covid", sublinhou o diretor de campanha da ONG Avaaz, Orcar Soria.

Os países desenvolvidos concordaram nas Nações Unidas, em 2009, em contribuírem com 100 mil milhões de dólares por ano até 2020 para financiar os países em desenvolvimento, muitos dos quais estão a lidar com o impacto das alterações climáticas como secas, tempestades ou subida do nível do mar.

Esse objetivo está, ainda, por atingir.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Cidades italianas de Pozzuoli e Procida declaram guerra ao esferovite

Tráfico e poluição ameaçam cavalos-marinhos do Mar Piccolo

Arte para proteger o mar da pesca de arrasto