Merkel admite falhas na política climática

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A chanceler fez um balanço dos quatro mandatos na última conferência de imprensa

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A chanceler alemã admite falhas na luta contra as alterações climáticas.

Na última conferência de imprensa de Verão, e provavelmente a última à frente do Governo, Angela Merkel falou sobre as metas nesta área que marcaram os seus quatro mandatos.

Lembrou que tem vindo a trabalhar na proteção do clima desde que se tornou ministra do Ambiente, em 1994, e que enquanto Chanceler viu a quota de energias renováveis aumentar de 10 para 40% e as emissões de CO2 a reduzir substancialmente.

Para Merkel é preciso de acelerar o trabalho. Nas declarações aos jornalistas, a chanceler disse que "algumas coisas aconteceram, e que não devemos fingir que nada aconteceu, mas em relação ao objetivo de limitar o aumento da temperatura aos 2º graus em relação aos níveis da era pré-industrial, não aconteceu o suficiente”.

“E Isto não é apenas verdade para a Alemanha, mas para muitos países do mundo", sublinhou Merkel.

A chanceler pediu um esforço conjunto para lidar com a catástrofe provocada pelas cheias e, sobre a pandemia, lembrou o aumento do número de infeções e defendeu a vacinação.

Sobre as relações internacionais, Merkel elogiou o acordo com o governo dos Estados Unidos sobre o controverso gasoduto Nord Stream 2.

Os dois países concordaram em apoiar a Ucrânia e sancionar Moscovo, se os russos voltarem a usar as reservas de de gás para pressionar e conseguir influência geopolítica no leste Europeu

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