País ergue barreira de arame farpado na fronteira com a Bielorrússia.
A Lituânia, confrontada com um aumento da imigração ilegal, está à procura de soluções. As autoridades começaram a construir uma barreira de arame farpado na fronteira com a Bielorrússia. O país, membro da União Europeia, também solicitou a ajuda dos 27 Estados-Membros para lidar com o aumento das migrações. O porta-voz da Comissária para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, fez uma avaliação favorável da situação.
Adalbert Jahnz, disse que era uma "boa ideia", mas salientou que "a Comissão não está a financiar quaisquer cercas ou muros". Que "os fundos da UE serão atribuídos onde tragam valor acrescentado à gestão das fronteiras externas da UE", explicou. Concluindo dizendo que "estão em curso procedimentos, em estreita cooperação entre a Comissão e as autoridades lituanas, para determinar exatamente quanto dinheiro é necessário e onde deve ser gasto."
Desde o início do ano, mais de 4 mil pessoas chegaram à Lituânia vindas da da Bielorrússia. Para o pequeno Estado báltico, trata-se de um aumento considerável em comparação com o mesmo período do ano passado. As autoridades lituanas suspeitam que o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, esteja a encorajar os migrantes a atravessar a fronteira como forma de retaliação às sanções impostas ao seu país pela UE. Bruxelas apela ao Iraque, para conter o fluxo de migrantes através do controlo das ligações aéreas para a Bielorrússia. A 18 de agosto terá lugar uma reunião de crise a nível da UE, para tentar resolver a situação.