Escola Frello, em Varde, dispensa as tradicionais filas de carteiras e conta com estufa para incentivar a agricultura
Se a sociedade e a tecnologia evoluem a olhos vistos, o ensino continua preso a modelos antiquados. Na cidade de Varde, na Dinamarca, abriu portas a 900 alunos do quarto ao nono ano a escola Frello, que se apresenta como uma alternativa para a educação do futuro.
As tradicionais salas de aula dão lugar a laboratórios dedicados a cada disciplina. Morten Moeller Jensen é o diretor da escola Frello, sublinha que com este modelo "o_s estudantes nunca terão dúvidas sobre o que têm a fazer nem como terão de trabalhar. As salas estão modeladas de acordo com a disciplina em questão._"
O investimento de 15 milhões de euros tem várias particularidades: as habituais filas de carteiras desapareceram em nome de uma maior liberdade de ação e no recreio destaca-se uma estufa para permitir a prática da agricultura durante o rigoroso inverno dinamarquês.
O autarca local, Erik Buhl, não esconde o orgulho pela nova escola da cidade: "Esta é uma escola que assegura o futuro. Se tivéssemos gasto o dinheiro numa escola já existente, ficaríamos com a mesma coisa e sem a possibilidade de adicionar nada de novo. É muito importante para nós olhar 30 ou 40 anos para o futuro, e não apenas até às próximas eleições. Precisamos de melhorar este aspeto no setor público."