Quatro mortes em quatro dias. Marselha enfrentou uma onda de violência ligada ao tráfico de droga e a ajustes de contas. A noite de sábado para domingo foi a mais sangrenta. Três homens com idades entre os 25 e os 27 anos morreram. Um deles foi queimado num carro.
Quatro mortes em quatro dias. Marselha enfrentou uma onda de violência ligada ao tráfico de droga e a ajustes de contas. A noite de sábado para domingo foi a mais sangrenta. Três homens com idades entre os 25 e os 27 anos morreram. Um deles foi queimado num carro.
Desde o início do ano, neste departamento francês cuja capital é Marselha, já morreram quinze pessoas em operações de ajuste de contas, mas o fenómeno não é novo. Houve 12 mortes em 2020, 22 em 2018 e um recorde de 29 em 2016.
O presidente da Câmara de Marselha lembra que compete ao Estado "desmantelar as redes, lutar contra a criminalidade, acabar com o tráfico de armas e de drogas". E diz que "em Marselha se consegue comprar uma kalashnikov, como se compra um pão de chocolate".
Em fevereiro deste ano, o ministro do Interior francês, Geérald Darmanin, prometeu 300 polícias extras em três anos, incluindo 100 este ano. Segundo as autoridades locais, já chegaram 94 novos agentes.
O surto de violência também trouxe de volta à luz o debate sobre a legalização da marijuana. Uma opção a ser explorada, segundo a Câmara de Marselha, que a vê como uma forma de diminuir o tráfico de drogas e também de economizar dinheiro.