Sumo Pontífice reune-se com primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. Em Budapeste Francisco adverte para surtos de ódio e antissemitismo.
O Papa Francisco deslocou-se este domingo a Budapeste, na Hungria, para o encerramento do 52° Congresso Eucarístico Internacional, onde advertiu para os surtos de ódio e antissemitismo que estão a surgir um pouco por todo o mundo.
Esta é a primeira viagem do Sumo Pontífice desde que foi operado ao cólon, em julho.
Nesta visita relâmpago à Hungria, de apenas sete horas, o líder da Igreja Católica reuniu-se com o presidente do país, Janos Ader, e o primeiro-ministro, Viktor Orbán, durante mais de 40 minutos à porta fechada.
De acordo com um comunicado do Vaticano, durante a conversa abordou-se "o papel da Igreja no país, o compromisso de salvaguardar o ambiente e a defesa e a promoção da família."
Recebido por milhares de cristãos, nas ruas de Budapeste, Francisco celebrou a missa de Encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, na Praça dos Heróis.
O Papa apelou aos cristãos, judeus e pessoas de outros credos para que se comprometam a promover uma maior fraternidade "para que as explosões de ódio que destruiriam essa fraternidade nunca prevaleçam".
Durante o Angelus, Francisco exortou os fiéis a manterem "firmes as raízes, mas sem entrincheiramentos", desejando que sejam "alicerçados e abertos, enraizados e respeitadores".
Depois de Budapeste, Francisco partiu para a Eslováquia, onde ficará três dias em visita de Estado.