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Eleições em curso horas após detenção de ex-presidente

Presidente Salome Zurabishvili no exercício do voto em Tbilissi
Presidente Salome Zurabishvili no exercício do voto em Tbilissi Direitos de autor  AP Photo/Shakh Aivazov
Direitos de autor AP Photo/Shakh Aivazov
De Francisco Marques
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A Geórgia elege novos governos municipais, num sufrágio visto como um teste ao partido no poder, horas depois da detenção em Tbilissi de Mikheil Saakashvili

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A Geórgia elege este sábado novos governos municipais. O sufrágio acontece quase um ano após umas controversas eleições legislativas e um dia depois da detenção em Tbilissi do ex-presidente Mikheil Saakashvili, fundador de um dos principais partidos agora na oposição.

O antigo chefe de Estado esteve no exílio mais de sete anos, após perder as eleições em 2012, foi condenado à revelia em 2018 por abuso de poder, mas mesmo assim Saakashvili decidiu regressar à Geórgia esta sexta-feira.

O ex-presidente garante estar inocente e alega que a condenação teve motivação política.

A atual chefe de Estado da Geórgia diz ter sido questionada sobre um eventual perdão a Mikheil Saakashvili.

Antiga ministra do ex-presidente até 2006 quando ele liderava o governo e primeira mulher a presidir a Geórgia, Salome Zurabishvili garante no entanto que "a resposta é apenas uma, simples e final: não e nunca" irá conceder o perdão a Saakashvili.

Antes de deixar a Ucrânia, onde tem vivido no exílio com o estatuto de cidadão ucraniano (que lhe foi temporariamente retirado pelo ex-presidente Petro Porosjenko e reposto pelo atual, Volodymyr Zelensky), o antigo presidente georgiano já admitia a forte possibilidade de ser preso em Tbilissi e pelo Facebook deixou um apelo ao voto e a confiança de no domingo celebrar a vitória nestas eleições locais.

A Geórgia tem vivido uma acentuada crise política e recentemente o partido no poder, o denominado Sonho Georgiano, assinou um acordo com a oposição, que integra o Movimento Nacional União, de Saakashvili, para travar o boicote parlamentar imposto após as eleições de outubro do ano passado e tentar reformar o país aos olhos da União Europeia.

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