Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Cientistas fazem rim de porco funcionar num humano

Cientistas fazem rim de porco funcionar num humano
Direitos de autor  Joe Carrotta/NYU Langone Health
Direitos de autor Joe Carrotta/NYU Langone Health
De Euronews
Publicado a
Partilhar Comentários
Partilhar Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Link copiado!

Em Nova Iorque foi realizada, com sucesso, a conexão de um rim de porco com um corpo humano. Uma grande esperança para o futuro dos transplantes

Dos Estados Unidos chega uma notícia muito promissora. Pela primeira vez foi "transplantado", com sucesso, um rim de porco num humano.

A experiência foi realizada no dia 25 de setembro, no Instituto Langone Health de Nova Iorque e traz uma nova esperança, como refere o diretor da Unidade de Transplantes, Robert Montgomery:

"Uma das coisas que isto provavelmente fará é aumentar o nosso esforço e dar-nos nova confiança de que isto vai funcionar, que vai correr bem quando passarmos para os primeiros testes em humanos vivos. Portanto, penso que irá acelerar esse processo. E penso que está perto, está a um ano ou dois de distância".

O rim utilizado era de um porco modificado geneticamente para prevenir a rejeição e foi conectado aos vasos sanguíneos de um paciente em estado de morte cerebral, cuja família tinha autorizado a experiência.

A conexão foi efetuada ao nível da perna. A operação durou cerca de duas horas e o rim funcionou normalmente durante os dois dias e meio que durou o ensaio. Nas palavras do Dr. Montgomery " O rim fez o que era suposto fazer (...) produziu urina".

A experiência tinha já sido feita com primatas e o rim de porco transplantado funcionou durante um ano, mas é a primeira vez que é feita com humanos.

O organismo humano contém anticorpos que atacam um determinado tipo de açúcar presente "em todas as células dos porcos", o que provoca uma "rejeição imediata do órgão", explica o Dr. Montgomery.

Desta vez, o animal foi geneticamente modificado para não produzir esse açúcar e não aconteceu a rejeição.

O entusiasmo é grande, mas alguns especialistas acolheram a notícia com reservas, uma vez que o resultado detalhado do estudo não foi ainda publicado em nenhuma revista científica.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhar Comentários