O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reclama pela falta de equidade na distribuição de vacinas contra a Covid-19 pelos países
O Reino Unido enfrenta uma nova vaga da pandemia da Covid-19. O país tem registado, nos últimos dias, mais de 42 mil novos casos diários. Com um registo de mais de 50 mil mortes causadas pelo novo coronavírus, a semana que passou foi a pior desde desde julho.
Os hospitais britânicos dão já sinais de rutura, no entanto, o Governo de Boris Johnson tem resistido a reimpor medidas mais restritivas como, por exemplo, confinamentos.
O país tem cerca de 68% da população totalmente vacinada, estando já a administrar a terceira dose nos mais idosos, no entanto, os especialistas avisam que só a inoculação é insuficiente. É preciso mais, como afirma o professor e membro da Comissão Conjunta de Vacinação e Imunização do Reino Unido, Adam Finn:
"Precisamos de ter pessoas a usar testes rápidos, a evitar o contacto com grandes números de pessoas em espaços fechados, a usar máscaras. É preciso que façam, agora, tudo isto se quisermos parar esta escalada e controlar as coisas, em breve, para evitar um verdadeiro descalabro a meio do inverno". Entretanto, na Alemanha, decorre a Cimeira Mundial da Saúde. Na abertura, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde frisou que o mundo "tem as ferramentas" para acabar com a pandemia.
A Roménia, que tem uma das mais baixas taxas de vacinação da União Europeia, ativou o Mecanismo de Proteção Civil do bloco. Bruxelas enviou equipamento e medicamentos para ajudar Bucareste a enfrentar esta nova vaga da pandemia da Covid-19.