"A pandemia terminará quando o mundo decidir por acabar com ela"

"A pandemia terminará quando o mundo decidir por acabar com ela"
Direitos de autor Alberto Pezzali/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Alberto Pezzali/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reclama pela falta de equidade na distribuição de vacinas contra a Covid-19 pelos países

PUBLICIDADE

O Reino Unido enfrenta uma nova vaga da pandemia da Covid-19. O país tem registado, nos últimos dias, mais de 42 mil novos casos diários. Com um registo de mais de 50 mil mortes causadas pelo novo coronavírus, a semana que passou foi a pior desde desde julho.

Os hospitais britânicos dão já sinais de rutura, no entanto, o Governo de Boris Johnson tem resistido a reimpor medidas mais restritivas como, por exemplo, confinamentos.

O país tem cerca de 68% da população totalmente vacinada, estando já a administrar a terceira dose nos mais idosos, no entanto, os especialistas avisam que só a inoculação é insuficiente. É preciso mais, como afirma o professor e membro da Comissão Conjunta de Vacinação e Imunização do Reino Unido, Adam Finn:

"Precisamos de ter pessoas a usar testes rápidos, a evitar o contacto com grandes números de pessoas em espaços fechados, a usar máscaras. É preciso que façam, agora, tudo isto se quisermos parar esta escalada e controlar as coisas, em breve, para evitar um verdadeiro descalabro a meio do inverno". Entretanto, na Alemanha, decorre a Cimeira Mundial da Saúde. Na abertura, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde frisou que o mundo "tem as ferramentas" para acabar com a pandemia.

A pandemia terminará quando o mundo decidir por acabar com ela. Está nas nossas mãos, temos todos os instrumentos de que precisamos: instrumentos de saúde pública eficazes e instrumentos médicos eficazes, mas o mundo não tem usado bem esses instrumentos.
Tedros Adhanom Ghebreyesus
Diretor-geral da OMS

A Roménia, que tem uma das mais baixas taxas de vacinação da União Europeia, ativou o Mecanismo de Proteção Civil do bloco. Bruxelas enviou equipamento e medicamentos para ajudar Bucareste a enfrentar esta nova vaga da pandemia da Covid-19.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Estudo da OMS revela que um em cada seis jovens é vítima de cyberbullying na Europa

Surto de sarampo na Europa: casos aumentaram 30 vezes no período de um ano

Guterres diz que rejeição israelita da solução dos dois Estados é "inaceitável"