Últimos protestos foram mortíferos, militares mataram nove civis e feriram outros 170
Um sindicado dos médicos no Sudão confirmou a morte de dois manifestantes que terão sido abatidos a tiro pelas forças de segurança do regime em vigor, durante uma manifestação de centenas de civis que estão contra o golpe militar que está em curso no país.
Centenas de manifestantes saíram à rua, este sábado, em Cartum, a capital do Sudão, contra o golpe militar que está em curso. Pelas ruas de Cartum, a capital do país que fica no norte de África, ouvem-se gritos de protesto contra a ação militar que levou à dissolução do governo e à imposição de estado de emergência, mesmo depois dos últimos protestos sangrentos.
Na segunda-feira passada, o grupo miltitar que fazia parte do governo interino deteve o primeiro-ministro e outros membros do governo e tomou controlo do poder total.
O general Abdel Fattah al-Burhan diz que o golpe serve para terminar com a uma instabilidade do país que está a ser provocada pela divisão de governo entre civis e militares.
Depois do golpe, as ruas encheram-se de protestos, nove manifestantes acabaram mortos e 170 feridos.
EUA pediram aos militares para que deixassem os civis protestarem sem conflitos, este sábado, não aconteceu. A ONU diz estar em contacto com as duas partes para encontrar uma solução de paz.