Geórgia volta às urnas

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Direitos de autor AP Photo/Shakh Aivazov
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De  Teresa Bizarro com AFP
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Segunda volta das eleições municipais que a oposição apresenta como um referendo ao governo

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Eleitores na Geórgia voltam às urnas. Segunda volta das eleições municipais nos concelhos onde não foi possível apurar um vencedor à primeira. Um ato eleitoral que a oposição quer que seja mais do que uma avaliação ao governo e mais um referendo ao atual regime.

Em 17 dos 20 círculos eleitorais, as teimas tiram-se entre o Sonho Georgiano, o partido no poder, e o Movimento Nacional Unido, criado pelo ex-Presidente Mikheil Saakashvili, detido a 1 de outubro por entrada ilegal no país.

A atual chefe de Estado apela à união. Depois de votar disse esperar que a "polarização a que se tem assistido no país acabe". Nas palavras de Salome Zurabishvili, "é necessário" que políticos e população aprendam juntos o que é "unidade e paz". A presidente considera que a falta de pacificação só beneficia a vizinha Rússia.

As sondagens não são conclusivas e os analistas políticos não têm dúvidas em classificar uma vitória da oposição como um golpe para nove anos de domínio do partido Sonho Georgiano.

O principal líder da oposição também votou este sábado. Para Nika Melia, estas eleições são "decisivas para a Geórgia e os georgianos" por representarem uma "escolha estratégica entre um regime oligárquico de partido único e uma coligação democrática pró-ocidental".

A tensão política na Geórgia aumentou após a prisão de Saakashvili que regressou à Geórgia este mês, após 8 anos no exílio. O político detido está em greve de fome e apelou aos seus apoiantes para expressarem o descontentamento através do voto.

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