COP: A história da Conferência onde se luta pelo clima

A primeira Conferência das Partes foi em 1995, em Berlim, na Alemanha, presidida por uma jovem conservadora de nome Angela Merkel.
Conhecida como a COP, passou pelo Japão, Dinamarca, México, França, este ano é em Glasgow, na Escócia, que 173 nações e territórios discutem o futuro do clima. A maioria destes encontros termina sem qualquer acordo ambicioso, mas de alguns saíram resultados e também fracassos históricos.
Aconteceu no Japão, 1997. Depois de intensas negociações, nasceu o famoso Protocolo de Kyoto, com metas obrigatórias para trinta e sete países industrializados, tinham de reduzir a emissão de gases em 5%, de 2008 a 2012. Mas EUA e China não ratificaram o documento.
O mesmo aconteceu na Dinamarca, em 2009. Era esperado um protocolo para a redução das emissões, mas, mais um vez, a China e os EUA decidiram que o acordo de não deveria ser vinculativo.
No ano seguinte, nasceu no México o "Fundo Verde para o Clima". Foi estabelecido um montante de cem mil milhões de dólares. Começaram aí os investimentos milionários na luta contra as alterações climáticas.
Em 2013, na Polónia, mais uma tentativa de acordo: Reduzir a emissão de gases poluentes em 3 anos, mas, vários países, incluindo a própria Polónia, não aceitaram as metas e o suposto protocolo caiu.
Da COP de 2015 saiu o Acordo de Paris, adotado por 197 países. Previa um aumento máximo de 2 graus Celsius da temperatura global. Foi o acordo mais ambicioso de todos os tempos no combate às mudanças climáticas.
A ultima COP foi em Madrid que organizou o encontro em tempo recorde que era para ter lugar no Chile, o qual foi cancelado por causa da situação política que se vivia no país da América do Sul.
Este ano, o futuro do clima discute-se em Glasgow, na Escócia.