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Cruzar o Atlântico "ao sabor do vento"

Oceano Atlântico, Portugal
Oceano Atlântico, Portugal Direitos de autor  Euronews/AFP
Direitos de autor Euronews/AFP
De Nara Madeira com AFP
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Cruzar o Atlântico rumo às Caraíbas foi aquilo a que Francisco Lufinha se propôs, o kitesurfer partirá de Lisboa num barco sem motor e em solitário.

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Chama-se Francisco Lufinha, tem 37 anos, e como fizeram muito navegadores portugueses, há muitos séculos atrás, vai cruzar o oceano Atlântico e superar novos desafios. O kitesurfer luso partirá de Lisboa rumo às Caraíbas em solitário. Uma viagem de 6.700 quilómetros, sem paragens e sem barco de apoio. Espera-se que a partida, num barco construído de propósito para a viagem, aconteça ainda este mês, quando é imprevisível. Nas redes sociais Lufinha explicava que a partida já deveria ter acontecido mas que sem vento é impossível pôr o kite no ar e, por isso, é preciso esperar.  

Sobre esta "vela" que não é uma vela, mas sim um kite, como num papagaio mas muito maior, Lufinha explicava que a "vantagem" em relação ao que é, de facto, uma vela "é que, com a mesma área, pode ter 10 vezes mais força porque pode-se movê-lo no ar e isso cria uma espécie de vento que empurra o barco mais rapidamente. Por outro lado, o kite é mais difícil de manobrar porque é muito instável no ar. É preciso prestar muita atenção, essa é a outra face da moeda".

A expectativa e a apreensão são grandes mesmo para alguém que que detém o recorde mundial da maior viagem de kitesurf sem paragens, desde 2015. A motivação "__para esta missão no Atlântico é continuar a ultrapassar os meus limites, superar desafios extremos e unir as minhas capacidades de velejar com as do kitesurf e os recordes que já atingi", explicava. Acrescentando que, ao mesmo tempo, quer "fazer passar uma mensagem de sustentabilidade dos oceanos às crianças e também aos adultos". Enquanto admitia ter "muito medo dos contentores perdidos no oceano" porque se "embater num deles" com o barco feito de fibra de vidro, "ele vai afundar__. Qualquer outro tipo de lixo no oceano, são um dos meus maiores problemas durante esta travessia", desabafava, ainda assim ansioso por se fazer ao mar.

E tudo foi pensado ao mínimo pormenor. Francisco Lufinha será navegador, eletricista, mecânico, se necessário for, para cumprir mais um sonho. Uma aventura que é, para o lisboeta, "o desafio mais arrojado" que se propôs concretizar até hoje.

Editor de vídeo • Nara Madeira

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