Saídas autorizadas apenas para compras essenciais, desporto ou cuidados médicos.
Numa altura em que os preparativos de Natal começam a instalar-se no dia a dia, a Áustria fecha portas. Comércio, restaurantes, mercados encerraram para dar lugar a mais um confinamento geral e assim tentar travar a nova vaga de Covid.
"É óbvio que é muito aborrecido. Já estava a entrar no espírito natalício. Mas não há nada a fazer. Só temos de respeitar as regras e tentar tirar o melhor partido da situação", dizia Lisa Bernsteiner, advogada estagiária em Viena.
Christine Lokos, também residente na capital, desabafa: "É o que é. A vacinação devia tornar-se obrigatória já. Quando era miúda, fui vacinada na escola e ninguém pediu à minha mãe para assinar um papel. E sobrevivemos todos. O governo falhou um pouco neste aspeto. Mas não podemos culpá-lo de tudo. Se as pessoas não são razoáveis, não são".
No entanto, as escolas vão continuar abertas, cabendo aos pais escolher se os filhos assistem a aulas presenciais ou à distância.
O governo austríaco acelera, entretanto, o processo para criar um enquadramento legal que permita tornar a vacina obrigatória a partir de fevereiro.