Papa visita Chipre e Grécia

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De  Euronews com EFE
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Na viagem de cinco dias, Francisco vai alertar para a situação dos migrantes nas fronteiras da Europa

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Chipre recebeu com entusiasmo o Papa, na primeira visita de Francisco a esta ilha mediterrânica. Francisco foi recebido pela Presidente do Parlamento, por uma delegação do Clero, e por cerca de 30 crianças de escolas católicas.

No seu primeiro ato de encontro com representantes da minoria católica da ilha, constituída principalmente por migrantes, disse que "não devemos ver a diversidade como uma ameaça à identidade" e que não pode haver "muros na Igreja".

Na visita à Catedral de Santa Maria das Graças encontrou-se com a comunidade libanesa que luta para manter a sua identidade. "Quando penso no Líbano, sinto-me muito preocupado com a crise em que se encontra e noto o sofrimento de um povo cansado e provado pela violência e pela dor, disse o Papa no seu discurso.

Recordou que a Igreja Católica cresceu no país graças à presença de migrantes, de modo que "se apresenta como um povo multicolor, um autêntico ponto de encontro entre diferentes grupos étnicos e culturas", e disse que assim deve ser a Igreja, "ou seja, universal, um espaço aberto em que todos são acolhidos e alcançados pela misericórdia de Deus e pelo seu convite ao amor".

Também salientou que o Mediterrâneo, berço de muitas civilizações, é "um mar do qual desembarcam ainda hoje povos e culturas de todas as partes do mundo" e pediu aos cipriotas que com a sua fraternidade "possam lembrar a todos, e a toda a Europa, que para construir um futuro digno do homem é necessário trabalhar em conjunto, ultrapassar divisões, derrubar muros e cultivar o sonho da unidade".

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