Vladimir Putin e Joe Biden discutem situação da Ucrânia em vídeoconferência

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Direitos de autor Pavel Golovkin/ AP
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De  Bruno Sousa
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Casa Branca ameaça sancionar a Rússia em caso de ofensiva militar na Ucrânia, Kremlin quer a NATO longe da fronteira russa

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O telefone vermelho entre Moscovo e Washington deu lugar às novas tecnologias mas mesmo na era digital, há coisas que não mudam e a ligação entre Rússia e Estados Unidos continua a desempenhar um papel fundamental na diplomacia mundial.

Esta terça-feira, Vladimir Putin e Joe Biden estiveram duas horas à conversa, com o presidente norte-americano a mostrar a preocupação com a crescente tensão na Ucrânia, deixando claro que os Estados Unidos não hesitariam em sancionar a Rússia, economicamente e não só, em caso de ofensiva militar.

Já o chefe de Estado russo pediu garantias que a NATO não se expandiria para leste nem reforçaria a presença militar junto às fronteiras russas.

No final da conversa, tudo na mesma. Em declarações à euronews, Andrey Kortunov, analista do centro de estudos Russian International Affairs Council, explicou os cenários que podem levar a uma mudança de status quo:

"Há duas linhas vermelhas claras para a Rússia. Em primeiro, uma ofensiva relevante da Ucrânia a leste com o objetivo de recuperar a região de Donbass ou pelo menos de mudar o balanço das forças na região a seu favor.

E em segundo, mesmo que todos percebam que a Ucrânia não vai entrar na NATO a curto prazo, se essa oportunidade se apresentar, então esta é uma linha vermelha que pode levar a Rússia a agir definitivamente."

Enquanto Putin e Biden esgrimem argumentos no conforto do lar, no terreno, apesar das baixas temperaturas, também não se pode falar de guerra fria. Esta semana, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assinalou o dia das Forças Armadas do país com uma visita às tropas que se encontram na linha da frente.

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