Faltou consenso no final da Cimeira Europeia

A variante Ómicron do novo coronavírus e um possível ataque russo à Ucrânia dominaram a Cimeira Europeia. No entanto, os líderes europeus não conseguiram tomar uma posição comum em relação às restrições fronteiriças, que alguns países começaram a impor.
Os responsáveis das instituições europeias insistem no facto de que a vacinação é fundamental e a terceira dose de uma vacina contra a Covid-19 é, pelo menos para já, a solução. O presidente do Counselho Europeu afirmava que estão "totalmente empenhados em acelerar a terceira dose", Charles Michel, acrescentaca que também estão focados _"_em reforçar o nível de coordenação em matéria de mobilidade, mobilidade intra-União Europeia, mobilidade com países terceiros", mas igualmente "em relação à Covid é a solidariedade internacional".
No que diz respeito à Rússia a União Europeia «subiu o tom» com o chanceler alemão, Olaf Scholz, a afirmar que se as fronteiras europeias não forem respeitadas, quem não o fizer deverá sofrer as consequências.
Ursula Von der Leyen ia mais longe e falava em sanções. A presidente da Comissão Europeia mantinha o apelo à Rússia para que reduza a tensão e "se abstenha de qualquer tipo de agressão". Afirmava ainda que o ótimo seria estar numa situação de "boas relações com a Rússia", mas que isso "depende, em grande medida, das escolhas feitas por Moscovo. Portanto", acrescentava e para que não haja dúvidas, que se a Rússia agir contra a Ucrânia, a União Europeia está em posição de adotar "sanções" que poderão ter um "custo maciço".
A crise energética foi a terceira questão em cima da mesa, também não teve apoio suficiente para terminar com uma posição comum.