Líder do PSD criticou uso indevido de apoios sociais no congresso do partido, em Santa Maria da Feira.
O curso de um Rio confiante no desfecho das legislativas de 30 de janeiro levou o líder do PSD a deixar várias garantias no 39º congresso do partido, em Santa Maria da Feira.
Ao encerrar o encontro, Rui Rio abriu uma campanha eleitoral marcada por promessas de reformas, destacando a Educação e a Saúde, e pela ideia de que não haverá uma rutura.
"Precisamos de um novo governo com coragem para levar a cabo as reformas que nos diversos setores da nossa vida coletiva se apresentam como necessárias. Somos um partido reformista. Não vamos, por isso, fazer nenhuma revolução, nem vamos destruir tudo o que os outros fizeram", assegurou Rio.
E será que uma vitória passará também por ir buscar votos bastante mais à direita?
"Também não é racional manter apoios sociais a quem os usa para se furtar ao trabalho e, dessa forma, condicionar a própria expansão empresarial, que cada vez mais se lamenta da falta de mão de obra disponível para trabalhar", afirmou.
Um discurso impulsionado pelo resultado da Comissão Política Nacional de Rio, que recolheu 67,6% dos votos, mais 6% do que no último congresso.