Desmond Tutu, arcebispo emérito da África do Sul, nome incontornável da luta contra o Apartheid faleceu aos 90 anos vítima de cancro.
Desmond Tutu, nome incontornável da luta contra o Apartheid e da reconciliação, na África do Sul, faleceu aos 90 anos. Ficará registado na história pela defesa, pacífica, dos Direitos Humanos, no caminho contra a discriminação e a pobreza, pelo mundo.
Dalai Lama foi uma das personalidades com a qual se cruzou ao longo do seu longo percurso. Depois desse encontro o líder espiritual do Tibete dizia que tinha recebido "alguns \_conselhos muito úteis"_ que não iria esquecer.
O primeiro arcebispo anglicano negro da Cidade do Cabo e Joanesburgo ajudou a escrever um novo capítulo das memórias do seu país liderando a Comissão pela Verdade e Reconciliação que tinha como objetivo esclarecer os crimes cometidos durante o regime segregacionista.
Desmond Tutu organizador de marchas pacíficas contra a segregação durante os piores momentos do Apartheid na África do Sul, debatia-se contra um cancro de próstata diagnosticado no final da década de 1990. Doença que o levou, vezes sem conta, a ser hospitalizado.
Numa entrevista, o arcebispo emérito da Cidade do Cabo, Nobel da Paz em 1984, questionado pelo jornalista sobre como gostaria de ser recordado, dava uma resposta simples: "Alguém que amou, riu, chorou, que foi perdoado e perdoou."