Da pandemia às tensões políticas internacionais. Xamãs peruanos fazem previsões para 2022

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Direitos de autor Guadalupe Pardo/AP
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Com o novo ano a aproximar-se, xamãs de todo o Peru reuniram-se num ritual, com pedidos para 2022 e previsões para os próximos 12 meses.

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Do alto de San Cristobal já se avista 2022. O monte peruano voltou a acolher as tradicionais ofertas a Pachamama, a Terra-Mãe a quem, por esta altura do mês, xamãs de todo o país pedem um ano melhor.

E, no Peru, como em qualquer outra parte do mundo, um melhor 2022 só será possível sem os atuais efeitos da covid-19, apesar de, conforme vai alertando o sacerdote Walter Alarcón, o coronavírus ter vindo para ficar.

"Vai continuar entre nós, como parte da família. Será algo mais leve, mais suave, mas vai conviver connosco, e pouco a pouco desaparecer", afirma o xamã.

Mas nem só a pandemia dá o que fazer aos sacerdotes peruanos. O seu ritual também se debruça sobre questões políticas. E a tensão entre a Rússia e a Ucrânia não lhes passou despercebida.

"A Rússia quer invadir o território da Ucrânia, mas vai passar. É por isso que nós, xamãs, estamos aqui, para que não haja guerra, nem agressões físicas", explica Félix Roldán.

Restam-nos agora 365 dias pela frente para ver dissipada a negatividade nas relações internacionais e confirmar se 2022 sempre será um ano melhor.

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