Europa adapta-se ao reveillon com a Ómicron

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Por toda a Europa há restrições às festas da passagem de ano por causa do crescente número de infeções provocadas pela variante Ómicron do Sars-Cov2

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A Ómicron deitou por terra as esperanças nos festejos de ano novo. A França regista mais de 200 mil novas infeções a cada 24 horas. As máscaras serão obrigatórias no exterior em diversas cidades, a partir desta sexta-feira, 31. Os grandes eventos ao ar livre para celebrar o reveillon foram cancelados.

Um jovem afirma: "Para o 31, o que tenho previsto é estar com amigos, por isso, não haverá grande impacto no meu reveillon por causa das restrições sanitárias. Mas no que respeita aos meus estudos, serão severamente afetados, uma vez que teremos de voltar ao ensino à distância, o que vai ser difícil. Não aguentei bem o último período de restrições porque tive uma ligeira depressão, por isso espero este ano ser menos afetado".

Sem restrições aos festejos de ano novo, impostas pelo governo, o Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra está a construir estruturas temporárias em hospitais, de de norte a sul, para se preparar para uma possível vaga gigantesca de infeções, numa altura em que o país se debate com falta de testes

A Itália bateu outro recorde de quase 127 mil novos casos de infeções na quinta-feira; um aumento de 30% em relação ao dia anterior. 

A corrida aos testes tem sido uma constante e há quem, como uma jovem de Roma, não entenda: "O que eu acho alucinante é que, sim, há pessoas que estão aqui porque tiveram um contacto próximo com alguém positivo ou porque eles próprios tiveram COVID, mas a maioria das pessoas na fila estão aqui só por causa do Ano Novo, para irem festejar".

Festejar seria tudo o que os alemães gostariam também de fazer, mas o governo exortou os cidadãos a serem cautelosos durante as celebrações privadas, proibiu a venda de fogo-de-artifício e cancelou as grandes celebrações públicas, o que gerou protestos nas ruas.

Protestos também houve esta quinta-feira à noite nas ruas de Barcelona, com centenas de pessoas a desafiarem as medidas impostas pelo governo de Madrid para combater o pico de infeções.

Os manifestantes marcharam atá ao Arc de Triomf, onde se realizou uma rave improvisada sem distanciamento, nem máscaras faciais.

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