Um acordo assinado entre a queixosa e Jeffrey Epstein, em 2009, pode invalidar as acusações que pendem num tribunal de Nova Iorque sobre o filho da rainha de Inglaterra.
O escândalo de pedofilia que envolveu o príncipe André nas malhas da justiça, pode ter desenlaçado numa fuga para o filho da rainha de Inglaterra.
Um tribunal de Nova Iorque divulgou, esta segunda-feira, um contrato assinado em 2009 entre Virginia Giuffre e Jeffrey Epstein, em que a norte-americana se comprometia a aceitar meio milhão de dólares para não processar o milionário entretanto condenado por abuso sexual de menore****s.
Sem nunca mencionar diretamente André, o acordo prevê a proteção de eventuais arguidos, como o príncipe, ao determinar que nenhum dos envolvidos no processo pode alguma vez ser processado.
Giuffre alega que Epstein a cedeu para relações sexuais com amigos ricos e poderosos e que o príncipe britânico foi um deles, em 2001, quando a queixosa tinha 17 anos e era considerada menor de idade, de acordo com a lei norte-americana.
Os advogados de Giuffre defendem ainda que o documento em causa é demasiado vago e foi redigido sob a jurisdição de um tribunal na Florida, ou seja, que não tem valor legal no caso movido contra o membro da família real, em Nova Iorque.
A defesa de André está, no entanto, a fazer pressão que todas as acusações sejam indeferidas pelo tribunal. O príncipe nega qualquer envolvimento no caso.