“Ómicron não deve ser classificada como ligeira”, diz OMS

“Ómicron não deve ser classificada como ligeira”, diz OMS
Direitos de autor Matt Dunham/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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A Organização Mundial da Saúde alerta para os perigos da Ómicron, que tem gerado sintomas mais leves, mas é mais contagiosa que as outras variante de covid-19.

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A multiplicação de contágios de covid-19 com a Ómicron está a deixar a Organização Mundial da Saúde (OMS) em alerta e levou já as autoridades sanitárias a deixar o aviso: a nova variante pode ser mais leve nos sintomas, mas nem por isso menos grave.

A OMS lembra que a velocidade a que se propaga pode ainda matar milhares de pessoas.

"Embora a Ómicron pareça ser menos severa em comparação com a Delta, especialmente nos vacinados, isso não significa que deva ser classificada como ligeira. A Ómicron está a hospitalizar pessoas e está a matar pessoas. De facto, o tsunami de casos é tão grande e rápido, que é esmagador para os sistemas de saúde em todo o mundo", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Portugal

No combate à pandemia, Portugal anunciou medidas. O teletrabalho mantém-se até 14 de janeiro, as condições de isolamento são aliviadas.

Para entrar no país de avião, continua a ser necessário um teste à covid-19.

As escolas, como previsto, reabrem segunda-feira, com a campanha de vacinação entre os 5 e os 11 anos a decorrer até 9 de janeiro. Estima-se que mais de 150 mil crianças sejam vacinadas.

Noruega

Com uma das mais baixas taxas de infecções por milhão de pessoas na Europa, a Noruega não deixa de estar na mira dos especialistas, que alertam para um aumento de novos casos nas próximas semanas, sobretudo entre crianças e jovens.

Áustria

O receio de a Ómicron colocar em risco o funcionamento de infra-estruturas críticas no país, levou as autoridades austríacas a anunciar esta quinta-feira o encurtamento do período de isolamento de infetados com covid-19 para cinco dias.

O certificado de vacinação passa a ser pedido em todas as lojas, a partir da próxima semana.

No exterior, sempre que não for possível manter uma distância de dois metros entre pessoas, as máscaras FFP2 passam a ser obrigatórias.

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