Erupção começou a 7 de janeiro na ilha Isabela, das Galápagos, casa de uma espécie única no mundo de iguanas. A atividade vulcânica evolui no lado contrário ao habitat das iguanas cor de rosa
Continua a escorrer lava do vulcão “Wolf”, nas ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, e os rios de magma já têm uma extensão a rondar os 15 quilómetros.
Após sete anos de acalmia, a erupção começou às primeiras horas do dia 7 de janeiro, na ilha Isabela, conhecida como santuário das iguanas cor de rosa, uma espécie única no mundo, por enquanto fora de perigo perante a erupção em curso.
As comunidades de iguanas cor de rosa concentram-se no lado oposto desta ilha das Galápagos, oficialmente parte do arquipélago de Colón, e território do Equador, localizado a cerca de mil quilómetros da costa da América do Sul.
O ministro do Ambiente do Equador, Gustavo Manrique, sobrevoou a ilha Isabela esta terça-feira, confirmou in loco a atividade do "Wolf" e revelou que "a direção tomada pelos fluxos de lava e o desenvolvimento em geral da erupção permite assinalar que a população de iguanas cor de rosa se mantém fora de perigo".