Roberta Metsola, a "favorita" para a presidência do Parlamento Europeu

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Direitos de autor Olivier Matthys/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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Eleição do sucessor de David Sassoli, que morreu na semana passada, realiza-se esta terça-feira, de forma remota por causa da pandemia de Covid-19

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Os eurodeputados elegem esta terça-feira o novo presidente do Parlamento Europeu, de forma remota, por causa da pandemia de Covid-19.

Tudo aponta que a maltesa Roberta Metsola, presidente interina, sairá vencedora da votação.

A candidata do grupo do Partido Popular Europeu - favorita na corrida eleitoral - disse à Euronews que quer estar à frente de um parlamento progressista: "Queremos uma renovação revigorada de um Parlamento que olha para o futuro, com uma maneira muito moderna de fazer política."

A candidata do grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia, Alice Bah Kuhnke, também participa na batalha eleitoral.

Para a eurodeputada sueca é fundamental eleger um líder competente e de olhos postos no futuro. Qualidades, ressalva, que não exclusivamente masculinas.

"Finalmente, os diferentes grupos políticos do Parlamento Europeu veem a competência como a principal qualidade que um candidato deve ter. Estou muito orgulhosa de ser uma das pessoas competentes. Entre os candidatos há várias mulheres. Isso é excelente", sublinha Kuhnke.

A representar grupos parlamentares mais pequenos está a eurodeputada espanhola Sira Rego, do grupo da Esquerda Unitária Europeia.

Rego lembra que se apresenta de forma "simbólica", mas com um propósito bastante amplo.

"Precisamos ter músculo social, músculo nos serviços públicos para enfrentar qualquer desafio. Percebemos que a crise da Covid-19 nos colocou diante do espelho das vulnerabilidades que temos quando perdemos os serviços públicos. Acreditamos que são um elemento substancial, além das políticas de emprego e de salários dignos", refere a eurodeputada.

Kosma Zlotowski, do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus, mede forças com as três candidatas.

Em entrevista à Euronews, o eurodeputado polaco reiterou que a questão do Estado de Direito consta da sua lista de prioridades.

"Fala-se do Estado de Direito na Polónia, por exemplo, ou na Hungria, mas será que estamos aqui no Parlamento a fazer tudo de acordo com o Estado de Direito? Na minha opinião, Não", sublinhou.

A eleição desta terça-feira acontece no rescaldo da morte de David Sassoli, na semana passada.

O presidente cessante do Parlamento Europeu morreu poucos dias antes de terminar o mandato de dois anos e meio e em plena contagem decrescente para a eleição para escolher um sucessor.

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