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Tropas posicionam-se à volta da Ucrânia

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Direitos de autor EV - Euronews
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De  Teresa Bizarro com Agências
Publicado a Últimas notícias
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Já se fala na "maior crise de segurança na Europa" nas últimas décadas. A agitação diplomática entre Rússia e Ucrânia mantém-se, mas há cada vez mais tropas no terreno

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Seis navios de assalto anfíbios da marinha russa chegaram a Sebastopol, a maior cidade da Crimeia, esta quinta-feira. A escolha da península não é inocente. A Ucrânia perdeu a capacidade de gerir a Crimeia em 2014.

Rússia e a Bielorrússia iniciaram entretanto uma série de treinos no terreno. Moscovo terá posto 30 mil militares em território bielorrusso, junto à fronteira ucraniana. Apesar do reforço visível do dispositivo militar, o presidente russo diz que ainda acredita numa solução diplomática.

No final de uma reunião com o homólogo do Cazaquistão, Putin fez questão de dizer que "as negociações com os parceiros europeus e americanos estão em curso" e que Moscovo está "a preparar a resposta à NATO e a Washington".

"Acordámos com o Presidente da França que ele nos contactaria após uma série de consultas não só em Kiev mas também nos países europeus, com parceiros americanos," acrescentou o chefe de Estado russo.

"A maior crise de segurança" na Europa

O primeiro-ministro britânico considerou que a Europa atravessa "a maior crise de segurança" das últimas décadas e que "este é provavelmente o momento mais perigoso".

Esta quinta-feira, Boris Johnson enviou a ministra dos Negócios Estrangeiros a Moscovo, reuniu-se em Bruxelas com o secretário-geral da NATO e visitou a Polónia a quem prometeu enviar tropas.

Um gesto que o governo de Varsóvia agradece. "O objectivo político de Putin é desmantelar a NATO. É por isso que precisamos de ser muito determinados em mostrar a coerência da aliança, o quanto estamos juntos, e compreendemos muito bem as tensões no flanco oriental da NATO," diz Mateusz Morawiecki, primeiro-ministro polaco.

Os Estados Unidos já enviaram tropas para a Polónia e para a Roménia. Está previsto o reforço da defesa da aliança com contingentes britânicos e holandeses na Estónia e na Lituânia.

Os países bálticos assumem-se particularmente vulneráveis. Os líderes foram recebidos pelo chanceler alemão num gesto de apoio e unidade.

Para Olaf Scholz, "nesta situação crítica para todos, a Rússia não deve subestimar a nossa unidade e determinação, como parceiro na União Europeia e como aliado na NATO".

A Rússia concentrou mais de 100 mil soldados perto da fronteira da Ucrânia, mas assegura não ter nenhuma invasão planeada. Quer garantias do Ocidente de que a NATO não abre a porta à Ucrânia e outras antigas repúblicas soviéticas.

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