"Comboio da Liberdade" a caminho de Paris

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Polícia preparada para travar protesto deste fim de semana

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O "Comboio da Liberdade", o movimento contra as restrições sanitárias que começou no Canadá, já chegou à Europa e dirige-se agora para a capital francesa. As autoridades já disseram que vão travar o protesto mas os manifestantes, que em França criticam também o preço dos combustíveis continuam mobilizados.

Aurélien tem 36 anos e está desempregado. Diz que não é possível continuar assim, que independentemente de quanto se paga por mês, quando se fazem as contas paga-se demasiado. Dá o exemplo das petrolíferas como a Total que continuam a ter lucros enquanto as pessoas têm cada vez menos dinheiro. Acredita que se houver espaço para este movimento, as coisas podem mudar.

Marie é assistente de vendas e tem 39 anos. Diz que está cansada de estar em silêncio, de ter de usar uma máscara e ver os filhos a fazer o mesmo. Quer ter uma vida saudável, serena, e acima de tudo, ter o direito de ir onde quiser.

A polícia francesa mobilizou mais de 7 mil agentes para a capital, este fim de semana, e criou um mecanismo para evitar bloqueios de estradas e para multar e prender os infratores.

O responsável pela polícia de Paris lembra as palavras do ministro do Interior e garante que as autoridades serão firmes e vão evitar bloqueios. “Os agentes estão determinados e mobilizados”, diz Didier Lallement.

As infrações por bloqueio ao trânsito podem ser punidas com penas até dois anos de prisão, multas até 4.500 euros, ou com a apreensão da carta de condução durante 3 anos.

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