Mais de 800 prisioneiros libertados em Myanmar

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Aung San Suu Kyi não está entre os 800 prisioneiros libertados este sábado em Myanmar, um país de novo mergulhado na volência e insegurança

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A junta militar no poder em Myanmar libertou mais de 800 prisioneiros este sábado, data em que o país comemora o septuagésimo quinto aniversário do Dia da União. É um dia que de união só tem o nome, num país em sobressalto constante.

O golpe de estado militar de fevereiro de 2021 lançou de novo Myanmar no caos, abrindo uma nova espiral de violência, com milícias civis e guerra de guerrilha. As nações unidas calculam quase um milhões de refugiados.

O porta-voz do  Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) constata: "A segurança está a deteriorar-se rapidamente em todo o país, à medida que os combates e os conflitos armados se intensificam, sem que haja sinais de abrandamento. O ACNUR prevê uma tendência de aceleração das deslocações nas próximas semanas e meses".

À medida que o conflito e a insegurança grassam em muitas partes do país, o ACNUR e os seus parceiros estão a intensificar as operações e a afetar recursos adicionais para apoiar as vítimas  do conflito que se intensifica.

De acordo com Saltmarsh, "cerca de 440.000 pessoas foram deslocadas desde fevereiro de 2021", o que se soma a umas "370.000 que já tinham fugido das suas casas anteriormente".

Não se sabe quantos presos políticos foram libertados, mas sabe-se que a líder deposta, Aung San Suu Kyi, não foi libertada.

Suu Kyi, de 75 anos foi detida na manhã do golpe de Estado, a 1 de feveriro de 2021 e enfrenta 11 acusações que podem custar-lhe o resto da vida na prisão.

Os militares alegam ter tomado o poder porque houve fraude eleitoral generalizada nas eleições gerais de 2020, uma alegação não corroborada por observadores eleitorais independentes.

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