Governador do Rio de Janeiro garante continuidade das buscas e operações de resgate na cidade brasileira, onde já morreram mais de um centena de pessoas.
A luta contra o relógio ainda mal dá tempo para o luto em Petrópolis. Na cidade brasileira do Estado do Rio de Janeiro, as fortes chuvas de terça-feira já fizeram mais de uma centena de mortos. Mas para já os esforços concentram-se em encontrar sobreviventes.
No terreno, onde o deslizamento de terras e rasto de destruição torna tudo mais difícil, cerca de 400 bombeiros tentam encontrar desaparecidos, apesar de ainda não se saber de quantas pessoas se trata.
O governador local, Cláudio Castro, garantiu, em conferência de imprensa, que, "na normalidade", as equipas responsáveis pelas operações de busca e resgate "funcionam 24 horas" e "não vão parar, a não ser que a parte da técnica diga que, por uma ou duas horas, tem de parar", devido ao "volume de chuvas".
Dizem as autoridades, que as chuvas de terça-feira foram as piores desde 1932. Em apenas seis horas choveu mais do que a precipitação esperada para todo o mês de fevereiro.
De acordo com a unidade de Defesa Civil no local, até ao momento, o desastre natural deixou mais de 50 casas destruídas e desalojou acima de 370 pessoas.