Petrópolis busca por sobreviventes "24 horas" por dia

Habitante de Petrópolis grita enquanto equipas de resgate procuram por sobreviventes
Habitante de Petrópolis grita enquanto equipas de resgate procuram por sobreviventes Direitos de autor Silvia Izquierdo/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Governador do Rio de Janeiro garante continuidade das buscas e operações de resgate na cidade brasileira, onde já morreram mais de um centena de pessoas.

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A luta contra o relógio ainda mal dá tempo para o luto em Petrópolis. Na cidade brasileira do Estado do Rio de Janeiro, as fortes chuvas de terça-feira já fizeram mais de uma centena de mortos. Mas para já os esforços concentram-se em encontrar sobreviventes.

No terreno, onde o deslizamento de terras e rasto de destruição torna tudo mais difícil, cerca de 400 bombeiros tentam encontrar desaparecidos, apesar de ainda não se saber de quantas pessoas se trata.

O governador local, Cláudio Castro, garantiu, em conferência de imprensa, que, "na normalidade", as equipas responsáveis pelas operações de busca e resgate "funcionam 24 horas" e "não vão parar, a não ser que a parte da técnica diga que, por uma ou duas horas, tem de parar", devido ao "volume de chuvas". 

Dizem as autoridades, que as chuvas de terça-feira foram as piores desde 1932. Em apenas seis horas choveu mais do que a precipitação esperada para todo o mês de fevereiro.

De acordo com a unidade de Defesa Civil no local, até ao momento, o desastre natural deixou mais de 50 casas destruídas e desalojou acima de 370 pessoas.

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